Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – O líder do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah), Sheikh Naim Qassem, afirmou nesta terça-feira que Israel não alcançou seus objetivos e não os alcançará. Apesar de matar por toda parte, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não pode afirmar que a situação esteja estabilizada para Israel, nem que o futuro pertença ao regime sionista.
Durante a cerimônia de lançamento do livro “Canto e Música, do ponto de vista do aiatolá Seyed Ali Khamenei” (Líder da Revolução Islâmica do Irã), Sheikh Qassem qualificou a intervenção dos Estados Unidos no Líbano e na região como extremamente grave, ressaltando que Washington lidera o genocídio e os massacres como parte de um projeto expansionista.
Ele deixou claro que, quando Netanyahu propõe um “Grande Israel”, está, na verdade, servindo a um “Grande Estados Unidos”, como se evidencia nas políticas do então presidente norte-americano Donald Trump em todo o mundo.
Qassem assegurou que a estabilidade do Líbano depende da contenção de Israel e da rejeição à contínua intervenção dos Estados Unidos.
Nesse contexto, afirmou que o Líbano não concederá a Israel nem aos Estados Unidos o que desejam enquanto existir um povo orgulhoso, que já fez grandes sacrifícios e está disposto a continuá-los.
O líder do Hezbollah destacou que Israel não quer implementar o acordo de cessar-fogo nem encerrar o conflito com o Líbano, pois pretende absorvê-lo e eliminá-lo.
“Quem pensar que desarmar o Hezbollah vai resolver o problema está enganado, pois suas armas fazem parte da força do Líbano, e eles não querem que o Líbano seja forte”, sublinhou.
Ao mesmo tempo, enfatizou que o Hezbollah não cederá às ameaças e pressões. “As ameaças não nos afetam. Implementem o acordo, porque o Líbano já o cumpriu. Todas as manobras e pressões são uma perda de tempo”, destacou.
Dirigindo-se ao governo libanês, declarou: “Vocês são responsáveis pela reconstrução, portanto tomem as medidas necessárias para implementá-la.”
“Devem ser responsáveis pela soberania, então trabalhem corretamente para protegê-la”, acrescentou.
Criticando a influência dos Estados Unidos no Líbano, questionou: “O Líbano é uma prisão para seus cidadãos, dirigida pelos Estados Unidos?”
“Não aceitamos que o Líbano seja uma prisão, nem que alguém esteja sob o comando e a administração dos Estados Unidos”, afirmou.
Ele recomendou às autoridades que estejam sob a direção e a gestão do governo libanês, em benefício do povo e dos cidadãos do Líbano.
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